Mais uma vez...a minha consciência tem razão!
Um noite pra comemorar
Andava por aqui a tocar guitarra, coisa que já não fazia há meses como deve ser.
um sorriso, um abraço
que transcende o tempo
e ter medo como dantes de acordar
a meio da noite a precisar de um regaço"
Acabei por parar na Mafalda Veiga, numa das músicas que mais me diz e me faz lembrar da Andreia e da Catarina - "Uma noite pra comemorar" - em que a certa altura diz:
"Esta é só uma noite para me lembrar
que há qualquer coisa infinita como firmamento,um sorriso, um abraço
que transcende o tempo
e ter medo como dantes de acordar
a meio da noite a precisar de um regaço"
Fez-me lembrar hoje, a minha ida a Fátima na vinda para cima.
O que nos leva a buscar sentido e o infinito.
A Fé.
O que aquele lugar diz a cada um.
A Presença que se sente.
A Paz.
Gosto muito de observar e tentar perceber os outros.
Gosto de ouvir histórias bem contadas que nos ponham o coração quente.
Gosto de ouvir histórias bem contadas que nos ponham o coração quente.
Naqueles crentes vejo tantas histórias...umas mais pesadas que outras, mas que tocam a vida de cada um e a própria construção pessoal.
Tudo se conjuga e interliga.
E a minha vida?
Como será de hoje para a frente?
Ando muito em "céu aberto" e um bocado perdida a tentar encontrar o caminho certo...
"Não é preciso correr, não é urgente chegar...o que é preciso é viver"
Silêncio
Não faz mal se não falas.
Não faz mal se ficas no silêncio.
O silêncio, é quase sempre, a fonte do olhar para dentro e do tocar o que somos.
Transporta-nos para as decisões ponderadas e para o re-parar dos recantos mais sombrios que nos habitam.
É nele que encontramos as diferenças e as respostas para elas.
É nele que sabemos e percebemos o que vale ou não a pena.
Apesar do silêncio, continuas a falar-me...todos os dias.
A verdade é que o teu silêncio me silencia a mim também.
A verdade é que o teu silêncio me silencia a mim também.
Tenho a sorte de ter aprendido, que o silêncio não é mau. Às vezes é doloroso, mas mau não é.
É apenas verdadeiro quando há confiança suficiente para ele existir.
Do Alto da Pedra
O nome deste blog é um desses "porquês".
Não sei como soa aos ouvidos de quem o descobre, nem se o que escrevo para aqui interessa. Sei que no inicio, foi uma forma de deitar para fora coisas que iam cá dentro. Não tinha de todo, o intuito de ter "seguidores", era simplesmente uma forma de criar um chão.
O nome "Do Alto da Pedra" vem, tal como referi algumas vezes, de uma música dos Rosa de Saron - uma banda rock católica brasileira. No entanto, como ando "em arrumações" cá por dentro (de mim) tenho pensado que quando estamos no meio: de uma multidão, de um problema, de uma situação; não conseguimos ter distanciamento suficiente para olhar de uma forma ponderada e realista.
A Pedra é algo firme e sólido, que me lembra a parábola da casa sobre a rocha - é onde nos podemos apoiar, para além de dar esta possibilidade de nos pôr noutro nível - ao mesmo tempo liberta-nos. Ficamos despojados de tudo e focamo-nos no essencial.
E no fundo, é assim que quero viver. Sabendo que no meio dos problemas, tenho que saber olhar suficientemente de fora para tomar as decisões acertadas, estando disposta a confiar no Invisível (mas presente Deus).
"Do alto da pedra eu busco impulso pra saltar mais alto que antes e mais que tudo eu quero ir(...) Em Você eu sei me sinto forte, com Você não temo a minha sorte e eu sei que isso veio de Você".
Ballet
Penso que...a alma fica sempre, em tudo o que damos.
Seja a idade que tivermos.
Fica a alma e saudade e tudo o que aprendemos.
Hoje tive muitas saudades do Ballet.
Do quente das aulas aos Sábados de manhã. Da sala, do cheiro do balneário.
Das coreografias.
Do nervoso miudinho antes de cada actuação.
Das sabrinas e do cabelo perfeitamente apanhado.
Acho que as saudades vêm quando a cabeça pensa, pensa e a vida não chega para alimentar o coração.
Em arrumações
Há que dar o nome certo às coisas certas.
Um "até já" não é um "adeus". Há que aprender a dizer "adeus".
Muitas vezes somos confrontados com a partida. São bastantes as despedidas que fazemos durante a vida, seja de outros, seja de nós mesmos.
Temos que nos ir despedindo.Temos que aprender a despedirmo-nos - das nossas rotinas, de pessoas ou de relações.
Não é fácil. Nem é fácil a despedida, nem o aprender a dizer "adeus", mas tem que fazer parte de um processo de crescimento e auto-conhecimento.
"Esta situação não me faz bem" então, tenho que reconhecer que é importante perceber que ela não é positiva para mim. Encarar o problema e passar a olhá-lo de outra forma.
Isto acontece muito com as expectativas que criamos apesar de ser imperativo esperar alguma coisa e saber sonhar.
O que quero dizer, é que me ando a despedir, por dentro, de algumas coisas que não são exactamente o que eu achava, como modelos de vida a seguir que afinal não passam de vazio. Isso custa, mas a única forma de me aproximar mais de tudo aquilo que de bom posso ser, é esta. Tirar as pedras da mochila e continuar caminho. Mas estes obstáculos, são quem faz de mim quem sou.
Deste lado, ando em arrumações!
De onde vem a felicidade...
Quando depositamos a nossa felicidade em alguém, mais cedo ou mais tarde, o mais certo é virmo-nos a desiludir.
É importante conseguirmos ser nós em tudo o que fazemos, em todas as relações, em todas as situações. A felicidade vem desta busca de coerência e verdade em cada acto.
Tenho aprendido a ser (muito) feliz e a fazer-me feliz. Permito-me fazer coisas novas e diferentes sempre que possível, como tirar um dia só para estar comigo, ou levantar-me às 3 da manhã (por não conseguir dormir) e pintar uma tela. São pequenas coisas em que digo: Porque não?; e sabem tão bem!
A música tem um poder qualquer em mim, que não sei definir. A lembrança da minha mãe, diz que eu "dei a volta" na barriga dela, ao som da Lambada e isso deve querer dizer alguma coisa. Hoje, ouvia vindas da rua, várias músicas que conheço e gosto.
Uma banda rock estava a tocar covers no palco improvisado para o tempo de verão. Eram de facto muito bons. "Terminal 16" era o nome deles. Às tantas, no meio de tanta música animada, cantaram o "por quem não esqueci" e aí eu pensei: Percebes Rita? Temos aqui um momento daqueles que são para ti; e de facto foi aconchegante e quentinho.
Acho que temos de viver mais na simplicidade do(s) encontro(s). Temos que dar oportunidade a nós mesmos de nos aproximarmos daquilo que gostamos e nos traz algo de bom.
Sentar no chão e rendermo-nos.
Tirar as sandálias.
Pisar a areal à noite.
Boiar no mar alto.
Seja o que for....
A felicidade só acontece quando permitimos a nós mesmos viver o que mais gostamos, viver os "porque não"? Afinal, os limites são quase sempre impostos por nós. Não, não temos que fazer asneiras, nem loucuras e muito menos desculpar as situações. Quero dizer que, temos que ser capazes de entender, que a felicidade está em pequenas coisas procuradas por nós. Se depositarmos a nossa esperança de "ser feliz" em alguém que não nós mesmos, é muito fácil sermos confrontados com pensamentos derrotistas do "eu não sou capaz", mas de facto, somos. É só mudar um bocadinho a perspectiva!
De onde vem a felicidade?
Do dia-a-dia (porque sei que só eu a posso construir).
A Fé
A Fé de algumas pessoas deita-me por terra.
A força das convicções daqueles que construíram com Deus uma relação forte ao longo da vida dá-me esperança de lá chegar.
A forma como são capazes de argumentar e defender o nosso Jesus, inspira-me e faz-me querer ser assim.
Sem conhecimento não é possível falar, mas sem Fé também não.
A Fé vem do Amor.
O Amor vem da construção.
A construção vem da vontade de querer as coisas bem feitas. Começar pelos alicerces e as fundações da casa.
Sou ainda muito pequena, mas isso não pode ser desculpa. A minha pequenez não pode, nem deve impedir que eu queira crescer na Fé e na coerência.
Sinto hoje, que a família é a minha base para este crescimento espiritual ao longo da vida. Sinto-me muito grata por ter tido (e ter ainda) exemplos que me vão guiando e mostrando o que é ser coerente e o que é ser Católico.
Hoje quero rezar por todos os que se dizem Cristãos mas que não sabem ser congruentes com o que mostram ser. É importante dar a cara mas não menos importantes é dar o exemplo.
Parar
Parar nem sempre é fácil.
Encontro-me naquele de período de procrastinação de que tanto gosto. O levantar, ir para a praia, o ler, desenhar, voltar à praia e vir para casa, dar ou não a voltinha da noite.
Parece imensa coisa para fazer, ou talvez não, mas a verdade é que no meio de tanta coisa que acaba por ser vazia, há imenso tempo para "parar" no verdadeiro sentido da palavra.
Sabe bem não fazer nada depois de um ano tão cheio de tanta mudança, de pessoas novas e de até uma vida nova. Creio que esta paragem é importante, mas é difícil. É difícil desocupar a cabeça das mil coisas em que estamos metidos. É difícil desligar de problemas. Ainda não soube "chegar" aqui, porque não consigo desligar-me de ideias, de vários pedidos e também de lugares.
Sei e percebo, que tudo tem que ter um tempo, mas mesmo isso não é fácil de aceitar.
Gostava de ter a sabedoria de aterrar e chegar. Mas não tenho. Stresso se não tenho nada que fazer, se não penso em novos projectos...
O limite está mais uma vez, em sentir-me ou não útil. Posso deixar de ser útil durante 15 dias? Posso tirar férias de mim e para mim? Posso ser a Rita se deixar de inventar só por este período de tempo?
Acho que posso parar e conseguir chegar, de facto, continuando a ser útil, continuando a ter ideias, mas aprendendo a viver tudo a seu tempo. Hoje é hoje e amanhã será amanhã.
Até conseguir separar as águas estarei a crescer...(e bem que preciso de crescer)!
Cheguei
A fidelidade dos pequenos gestos nem sempre é fácil, mas não impossivel.
O sentido do comprometer-se ou do estar comprometido, é muitas vezes uma prova de fogo com a qual lutamos, mas que com determinação levamos em frente.
Os desafios que nos sabem a vitória, são normalmente os mais complicados de alcançar.
Mas tudo isto, é necessário para nos sabermos realizados e seguidores de um projecto de vida que construímos a cada decisão.
Sinto-me feliz por ter objectivos e por ir realizando, aos poucos, a minha vida completando as partes do puzzle que estavam esburacadas.
Hoje posso dizer que sou licenciada.
Entrei na segunda fase. Tive cadeiras que achei que não eram passiveis de fazer. Chorei frustrada. Quis por momentos desistir, mas desistir era simplesmente dar-me por derrotada e os problemas não se resolvem com fracassos.
Sinto-me muito grata por todos os que lutaram junto a mim e me fizeram chegar mais longe, mesmo nos dias de desânimo.
Aprendi o preço de ter uma só cara e uma posição defendendo os meus valores.
Sinto que ao realizar mais uma etapa, estou mais perto do que posso ser para os outros e isso é bastante gratificante.
"É pelo sonho que vamos
Comovidos e mudos
Chegamos?
Não chegamos?"
Não chegamos?"
...
Sebastião da Gama
Coisas que eu sei
Gosto tanto, tanto de músicas que nos transportam, que nos fazem sentir cheiros e o vento na cara.
Esta capacidade de nos fazer viajar para sítios calmos e nossos.
Há músicas mesmo "físicas", que nos despertam a sensibilidade.
Sabe mesmo bem quando elas voltam para nós:
Se fosses uma árvore, que árvore serias?
Trazíamos o carro cheio de tralha (tralha de quem vive cinco meses fora do ninho) e acenderam-se umas luzes estranhas no painel (e eu percebo tanto de Mecânica como de Geografia). Parámos na área de serviço mais próxima. Desliguei o carro e quando tentei ligá-lo de novo...SURPRESA...ele não se mexeu - estava sem bateria.
A solução foi ir encontrar um mecânico rapidamente que nos pudesse ajudar, mas quem apareceu foi um motorista (não interessava, nestas coisas só interessa encontrar um homem, porque encontrar um homem na maior parte das vezes é sinónimo de "eu sei o que tem o teu carro e resolve-se fazendo isto ou aquilo"). O alternador está avariado e a bateria não carrega! Entre chamar o reboque (a um Domingo) e esperar saber como chegar a Casa, passou-se uma agradável tarde ao sol quente de Julho.
Antes, tinhamos planeado ir a Alcobaça passear, mas entretanto a minha vontade de conduzir já era tão pouca que decidimos vir directos para Coimbra.
Finalmente tudo se resolveu, e perto das 20h chegamos a Casa. Foi tomar banho e comer qualquer coisa à pressa para eu e o J. irmos (a pé) para a missa no Penedo da Saudade.
Como sempre o brilhante Padre Carlos Carneiro tem o dom de desconstruir e transformar o que está acomodado em nós. O evangelho de hoje é o da parábola do semeador. Vem com ele toda a questão do olhar para dentro e saber-se plantado, saber-se fértil e saber-se regado. Tudo isto, tem a ver com as nossas escolhas do criar raízes, criar laços e escolher o terreno em que queremos semear.
Pensámos no grão de mostarda na sua pequenez, na sua fragilidade e em como, se regado e bem tratado se transforma numa árvore. Um grão transforma-se em árvore... que bonito! Então o Pe. Carlos dizia: Se um grão se pode transformar em algo maior, nós como pessoas podemos transformar-nos em algo melhor!; Que frutos queremos que a nossa vida dê? Em que valores nos pautamos? Qual é a simplicidade com que encaramos as coisas? No fim lança a pergunta: Se eu fosse uma árvore, que árvore seria?; Ainda ando a pensar nisto...e cheira-me que ainda me vai dar que pensar, mas sem dúvida, que gostaria de ser uma árvore grande para dar abrigo, com raízes profundas e compridas para chegar a outros lugares e de fruto para poder alimentar quem a fome tivesse.
No fim deste dia, sinto-me grata por no meio de tantas peripécias, termos chegado bem a Casa. De facto, a nossa intenção na oração que fizemos no inicio da viagem foi essa mesmo: Faz-nos chegar bem a casa; Não pedimos para chegar depressa.
Então juntando isto...para já, quero ser uma árvore que se deixe regar porque Quem sabe cuidar e por Quem sabe o qual é o melhor adubo para me fazer crescer.
Até já
Os móveis saíram do sítio e estão agora onde sempre estiveram.
Aos meus pés, tenho tudo o que precisei (ou achei que precisava) para me aguentar por cá, sem sentir a falta de casa.
Mas afinal... que casa?
O "meu" espaço, por aqui, já não é meu porque já não me tem, nem tem o que é meu. E outro também não. E afinal...o que faz um espaço ser nosso? As pessoas que nos acolhem? As coisas que trazemos? ou... As coisas que levamos?
Ando em meias medidas, meias casas, meios lugares. Sempre digo, e continuo a achar: "Casa, é onde te sentes bem".
Foi um tempo muito bom, de muita aprendizagem. Foi um salto para a vida, sem dúvida. Mas quero ficar.
Há alturas em que sentimos que o nosso lugar é outro.
O bom de se poder guardar coisas no coração é saber que cabe sempre mais alguma coisa e que para guardar, não precisamos de tirar nada.
O bom de se poder guardar coisas no coração é saber que cabe sempre mais alguma coisa e que para guardar, não precisamos de tirar nada.
Continuo a trazer Coimbra, e a amá-la por tudo. Muito do que sou, deve-se à forma como cresci e aprendi a viver. As formas de estar têm que ser diferentes.
Não quer dizer que não sinta saudades do Avós e da restante família, quer só dizer que a vida vai mudando e os nossos lugares também vão sendo outros.
Por enquanto, o meu lugar é onde eu tiver coisas a acrescentar e outras a aprender... seja onde for.
Então...(quiçá) - até já, Lisboa!
A mentira
O que me irrita não é o conteúdo das mentiras.
É a falta de transparência das pessoas.
Por muito simples e inofensiva que seja a mentira, o que mexe comigo é o não sentir da outra parte a mais pura das sinceridades. Uma tentativa de agradar, de conquistar através de algo falso e fácil.
Recomeça
Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga, Diário XIII
Precisamos de ser Santos
Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças de ganga e sapatilhas.
Precisamos de Santos que vão ao cinema,
ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que colocam Deus em
primeiro lugar, mas que também se esforcem na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo para rezar
e que saibam namorar na pureza
e castidade, ou que se consagrem na sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século
XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e
as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem
no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot-dogs,
que usem jeans, que sejam internautas, que usem walkman.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro,
de música, de dança, de desporto.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia
e que não tenham vergonha de tomar um ‘copo’
ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos,
alegres e companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo;
e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo,
mas que não sejam mundanos."
João Paulo II
Precisamos de Santos de calças de ganga e sapatilhas.
Precisamos de Santos que vão ao cinema,
ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que colocam Deus em
primeiro lugar, mas que também se esforcem na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo para rezar
e que saibam namorar na pureza
e castidade, ou que se consagrem na sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século
XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e
as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem
no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot-dogs,
que usem jeans, que sejam internautas, que usem walkman.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro,
de música, de dança, de desporto.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia
e que não tenham vergonha de tomar um ‘copo’
ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos,
alegres e companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo;
e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo,
mas que não sejam mundanos."
João Paulo II
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