Uma causa Nobre


Todos temos sonhos. Uns maiores que outros.
Este é o meu maior sonho!
Às vezes está adormecido, mas não esquecido.
O que é que pode ser mais gratificante que "ir", ficar e aprender, entrar na cultura, transformar e remexer. Um mês...um ano... uma vida(?)
Dou por mim, tanta vez, a pensar: Mas a vida não é mais que isto? Tirar um curso, trabalhar, casar, ter filhos, morrer. Temos mesmo que ser "formigas de carreiro"? Onde está o limite?
A questão vem toda dos limites que nós pomos, ou que alguém impõe. "Agora não dá, porque tens que tirar mestrado", "agora não dá, porque tens que organizar a tua vida", "agora não dá porque namoras e isso ia dar cabo da tua relação"...tantas pedras que pomos no nosso caminho. Tantas vezes que podíamos ver mais alto e mais longe, mas há alguém a dizer: não podes!
Tudo vem da simplicidade do espírito aberto à missão e ao serviço. Penso muitas vezes nos meus dias, quando não tenho vontade de fazer alguma coisa, "Rita! Servir onde é preciso", e aí, por muita preguiça ou tédio, as coisas tomam outros contornos e andam para a frente.
A minha família sempre me ensinou que não podemos olhar só para nós e para o nosso umbigo.
A Igreja fez/faz a ligação do que Eu sou, para o que Tu és. Deus dá-nos esta dimensão de ver mais longe, do ver para dentro, e do ver para lá do que está fora.
Por isso sim...quero ir.
Os projectos de Vida são algo valioso de mais para poderem ser varridos para debaixo de um tapete. Não pode haver um medo maior que a vontade de transformar a nossa vida (transformando a dos outros).

Só espero que um dia consiga explicar porque é que fui e como voltei diferente!
Obrigada David!
Obrigada pelo teu exemplo!

Bem! Há dias mesmo cheios de vida e de histórias.
Comecei o dia a tentar descobrir uma gráfica, com a qual já tinha falado. Quando lá cheguei não pude imprimir o que queria, porque não tinha levado as coisas prontas a serem reproduzidas (que esperteza!) - "Volte amanhã sff!" - lá terá que ser!
Pude praticar um bocadinho do meu (já bastante mau) inglês, com um senhor alemão que estava com umas dúvidas relativamente ao cartão do metro/comboio - e pensar que há quatro meses atrás, estava eu no meu bom português a perguntar isso e muito mais. Agora sou eu quem as esclareço!
Lá ia no meu comboio quando uma ciganita e mãe se vêm sentar ao meu lado! A pequena mal olhou para mim desatou a fazer perguntas e mais perguntas. Quando perguntou para onde é que eu ia e lhe respondi: olha, vou trabalhar!; surgiu de imediato: Onde está a tua mamã?
- Olha, a minha mamã está a trabalhar também! - disse eu
- Hum... - e virou-se para a mãe dela e disse baixinho - acho que ela não tem mamã!
Ri-me muito com isto...então o facto de a minha mãe não estar ali comigo, para aquela criança era sinal que não tinha mãe já! Garanti-lhe que tinha mamã e papá só que não podiam estar ali comigo.
O interrogatório continuou até eu sair. Chamava-se Irene, a pequenita.
No supermercado, uma senhora velhota que estava toda carregada passou à frente da fila e veio por-se atrás de mim. Ajudei-a a pôr as coisas no tapete rolante e às tantas lembrou-se que lhe faltavam uns chocolates. Mal virou costas, a senhora que estava à minha frente diz: esta gente, só quer passar à frente e deixa os outros à espera. Enfim....; Imediatamente pensei: tens que aprender a perdoar. Tens que aprender a tirar pedras do caminho. Há pedras que já lá estão, mas há outras que somos nós a pôr. E as que pomos, a maior parte das vezes não têm sentido nenhum....
Estamos constantemente a ser confrontados com mudanças.
Com ilusões que passam à realidade.
O quente e o frio. O escolher ficar ou escolher ir.
As saudades e o sentir falta.
O alterar.
O chegar e partir, para chegar e partir outra vez.
O bom disto, são as pessoas e paisagens que trazemos de cada degrau que subimos.
Pomos à prova maturidade e experiência e achamos, muitas das vezes, que os outros não crescem quando nós crescemos.
Mas depois há as surpresas.
O desinstalar o que já estava instalado.
E construímos na medida em que queremos mais, mas quando há possibilidade de subirmos mais um bocadinho, retraimo-nos. Há sempre algum receio na mudança.
Estava tudo arrumado e organizado, e de repente desorganiza-se. E há frio no estômago de novo e encontram-se placas de direcção na estrada.
Que escolher?
Acolher o presente?
Deixar crescer?
Ficar acomodada?
Largar as ilusões?
Quebrar amarras?

Ou simplesmente... não fazer nada de nada e...aprender a confiar?

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?

Faço minhas (mais uma vez) as palavras deste grande senhor:

"Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. "

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
É isso!
É isto!
Nós nascemos para dar certo! Todos nós! Mas só há uma maneira de dar certo - Entregando tudo o que temos para melhorar nas mãos de Quem só quer o nosso bem!
Não podemos deixar que nos digam "Tu não consegues!", "Para teres sucesso tens que ser desta ou daquela maneira. Tens que mudar o que és". De facto não temos! A única coisa que temos que fazer é deixar que Ele nos mude e que trabalhe em nós o que há para melhorar.


Frustração no caminho


Muitas vezes, ao longo da vida, temos que lidar com a palavra "Frustração". E sim, incomoda, faz-nos chorar, faz-nos perder e...perdemos.
Mas a frustração põe-nos a mexer. Faz-nos ser pro-activos, criativos, e pessoas em busca de alternativas e de mais. E acho que realmente quando se fecha uma porta abre-se uma janela. Porque tenho experenciado isso.
Sei que uma porta se fechou (a porta que mais queria) - ou como já tenho vivido "a porta que acho que mais queria e que seria a melhor para mim", e nem sempre é assim que a coisa funciona. Nem sempre o que achamos que nos realiza, realiza de facto. Ainda não consigo ver daqui para a frente, mas acredito que a minha força de não querer estar parada me vai levar a algum lado. E não vou concerteza desistir. Abrir-se-ão outras janelas (quiçá, melhores(?)).
Como ontem me disse o Padrinho: "Esta é a altura em que estás no vale e tens um monte à tua frente. Para veres o que está do outro lado, tens que o subir. E isso leva tempo e paciência!" e é muito isto. O caminho vai-se fazendo e o que importa mais não é chegar, é ir caminhando. Portanto aqui estou.
Vou comprar umas sapatilhas fortes e resistentes (e confortáveis) para esta subida. Assim mesmo quando parar, vou saber que sou capaz de continuar a caminhar.

"Não é preciso correr, não é urgente chegar. O que é preciso é viver"

Senhor Deus, esta é a Ana - Notas de música

"Eu toda a vida toquei piano mas não sabia ler uma nota. Consigo perfeitamente tocar uma música de ouvido, mas se tivesse de a tocar por música devia sair uma marcha fúnebre!(...)
Foi portanto este o método que utilizei para ensinar qualquer coisa à Ana, mas em breve ela se lançaria à conquista dos acordes maiores, os menores, os de sétima menor, os de sétima diminuta e as inversões. Sabia muito bem os seus nomes, mais do que isso, sabia que o nome que se dava a um grupo de notas dependia do lugar onde elas eram tocadas e da forma como eram tocadas. É claro que se levantou o problema do porquê de um grupo de notas se chamar "acorde". Aí entrou ao serviço o dicionário Weekley. Ficámos então a saber que "acordes" e "harmonia" era mais ou menos a mesma coisa. Demos mais uma volta ao dicionário para vermos quais os sentidos da palavra "acorde" e chegámos à palavra "concordância". Aí parámos.
Pouco tempo depois dou com a Ana espantadíssima, olhos arregalados, boca aberta, expressão de grande surpresa. Parou subitamente de jogar com os outros miúdos e, calmamente, dirigiu-se para mim.
- Fynn - e a sua voz crescia de perplexidade -, Fynn, nós todos tocamos o mesmo acorde!
- Não me admiro nada - disse. - Mas de que é que estás a falar?
- Desses nomes diferentes que têm as religiões, Fynn.
- E o que é que isso tem a ver, com os acordes? - perguntei.
- Todos tocamos o mesmo acorde para o Senhor Deus, mas com nomes diferentes.
(...) Esta miúda tinha realmente a capacidade de analisar uma questão a fundo até descobrir o seu esquema para depois olhar em volta e reparar em esquemas semelhantes aplicados a outros campos.
- Fynn, os nomes dos acordes...- começou ela.
- O que têm? - perguntei.
- A primeira nota não pode ser o Senhor Deus senão não lhe podiamos dar nomes diferentes. Teria de ser sempre o mesmo nome - continuou.
- Acho que tens toda a razão. Então qual é a primeira nota?
- Sou eu ou tu, ou o Ali, Fynn é qualquer pessoa. Por isso é que têm todos nomes diferentes. Por isso é que há religiões tão diferentes. É por isso.
(...)

Acho que o Senhor Deus deve ser muito bom músico para conhecer os nomes de todos os acordes. Talvez Ele não se importe de saber que a gente lhes dá nomes diferentes desde o momento que saiba que o tocamos."

in Senhor Deus, esta é a Ana

Lisboa, Lisboa...






Aqui ficam algumas fotos do que foi o dia de hoje.
Às vezes há necessidade de termos dias só nossos. E para mim, era essencial há muito tempo que este dia acontecesse.
Daqueles dias em que fazemos o que nos apetece, às horas que nos apetece. Temos um plano do dia, ou não temos. Tanto faz... deixamo-nos ir ao acaso, porque entramos por uma rua, saímos num beco, e tudo se torna mágico e novo.
Talvez, tenha feito isto nem tanto para sentir que já faço parte deste novo lugar, mas que esse lugar já faz parte de mim. É assim que funciono. É assim que arrumo as coisas no coração.
Fui onde tive que ir...descobri o que tinha que descobrir.
Foi um dia em que os meus sentidos estiveram atentos ao que me rodeava. Observar...ouvir...sentir-me envolvida por algo, que afinal, já passou a ser meu.
Lisboa está em festa e arrasta-me com ela para toda esta cor e movimento. Sim! Isto é tipo uma Queima das Fitas onde todos entram, onde todos defendem com orgulho o seu espaço!
Eu pensava (na minha pequenez) este dia seria espectacular porque ia andar sozinha por aí, por onde quisesse de máquina na mão a fotografar. Mas afinal...voltei a bater com a mão na testa quando entrei numa Igreja em Alfama, para procurar uma "Pietà" para o avô. Não encontrei...mas encontrei lá o meu Amigo que me convidou a ficar um pouco. Então tivemos uma conversa de alguns minutos e no fim, achei por bem convidá-Lo para vir comigo. Claro está que aceitou!
Então...juntos (re)paramos em muita coisa! Fomos ver exposições, andamos numa roda "gigante", e comemos gelado! E foi mesmo bom!
Um dia cheio de sentido... um dia que começou por ser pobre, por querer ser eu a mandar em mim mesma! Mas descobri a tempo - e isso fez tudo valer a pena.
Quando finalmente, depois de deixar de sentir os pés (porque muito andei eu, hoje) cheguei a casa pensava: Ahhh a minha caminha!; Então o meu Amigo, achou que eu ainda tinha muitas coisas boas para viver HOJE!, e mandou a minha vizinha da frente desafiar-me para um pezinho de dança na festarola do bairro. Quem sou eu para recusar um pezinho de dança? (sim, mesmo quando não se sentem os pés). Então...novamente...o pezinho de dança tornou-se em algo MAIOR (como Ele costuma fazer), e tornei-me amiga de miudos do bairro, que às tantas me queriam na equipa deles (sim, eu andei a jogar ao lencinho, ao "Congela", ao macaquinho de chinês...), puxavam-me para dançar "Agora sou eu a dançar contigo!!! Mas SÓ EU!", ensinei o que sabia de danças latinas e com paciência consegui que eles aprendessem. E sim, foi uma vitória! Quando disse que tinha que me vir embora, agarram-se a mim num abraço apertado e disseram: Queriamos tanto que ficasses!
...
Acabaram por vir connosco para casa (porque moramos uns ao pé dos outros), e vim todo o caminho de mãos dadas com duas pequenas. Amanhã vêm cá, para ver os meus desenhos!
Sim... cada vez mais tenho a certeza de que o meu caminho é por aqui.
E todos, todos os dias...quando achamos que "ah...acabou, hoje já não aprendo mais nada" vem uma "vizinha", chamar-nos e desafia-nos a bem mais!
Foi realmente um...grande dia!
Ainda bem que há aquelas alturas em que nós pensamos e pensamos. E andamos nesse estado de pensar. (quase que a flutuar, e com uma calma que é estranhamente de dentro).
Há muitas coisas que me fazem pensar ultimamente. Desde o livro que estou a ler, até à paisagem que se me apresenta.
Ontem depois de uma hora a ouvir um senhor (que manteve um monólogo todo esse tempo) voltei-me a lembrar que cada um é único. Ele disse: "Sabe? A menina é única para Deus! Não há ninguém igual a si...desde o principio até agora. Nem nunca haverá mais ninguém! E o amor que Ele tem por si também é único".
Há coisas que nos atiram para o lado como um safanão. Sou única, e esqueço-me tantas vezes disso..."desde o principio até agora. Nem nunca haverá mais ninguém!".
Para me fazer pensar ainda mais, estive a ver o "Invictus", o filme sobre o Nelson Mandela. E isso ainda me atira mais ao chão, faz-me ver como ainda sou pequena, tão pequena, em tudo.
Tenho reparado em coisas como o Perdão, e como é importante perdoar para conseguirmos ser mais. Tenho visto que a história da criação acontece todos os dias, a toda a hora... o nascimento, a maldade, a beleza. Cada um de nós vai contemplando os dias que passam e que vão, à sua maneira. Há imensa vida a acontecer à nossa volta.
A amizade, e a forma como tocamos os outros também são algo de fantástico. Tantas vezes não notamos... mesmo com este constante colar e descolar dos sitios.
Tenho muitos sonhos! Tenho muita vida... mas também tenho muitas fraquezas. Mas então, vou combater aquilo em que sou fraca com o que sonho e com o que quero para mim.
Por hoje..é só.

Estar dentro é melhor do que estar fora

O ASJ acabou hoje para mim.
Depois de 4 anos a dar do meu tempo e das minhas experiências de Fé e de vida.
Pintámos a cara de cor de esperança, trouxemos sorrisos, histórias, voamos bem mais alto. De semana para semana.
Quis mostrar a estes pequenos que Deus não é Alguém distante que vive dentro de uma Igreja, mas sim alguém que sai para fora e está presente sempre na nossa vida. Que se senta connosco no chão, que vai nadar connosco, que estuda ao nosso lado, que está no nosso grupo de amigos mesmo que não O vejamos. Que cada um de nós é a imagem de Deus, e que até O encontrarmos a nossa felicidade não será a felicidade completa.
O grupo de animadores foi sem dúvida algo muito importante - um grupo de amigos; A disposição de dar de si é uma coisa muito bonita, e que nós fizemos e faremos com a maior alegria.
O espírito do ASJ é algo que não se explica. É algo para se viver por dentro, tal como Deus, tal como as coisas das quais podemos falar. Viver por fora é algo limitado que não nos deixa perceber como estas são quando olhadas do ponto em que se conhecem.
Quando vejo estes meninos, lembro-me de como eu era. Sempre atenta a sinais, a tentar descobrir, a tentar aproximar-me. Rezo para que eles não percam isto nem a vontade de deixar este grupo.
Agradeço muito as sementes que fomos deixando em todos e em cada um, e as que eles deixaram em mim. Espero que daqui a uns anos se lembrem de que houve um grupo que quis plantar neles grandes árvores com frutos bonitos.
No fundo, o que sei é que estar por dentro é melhor do que estar por fora. O ASJ é mais um capitulo com histórias fantásticas que eu poderei contar.
Nós somos como "O peixe e o mar" ou como o Astrónomo na noite estrelada. Somos como o Frasco de Pedras, de areia e água. Somos como a pessoa do "Pegadas na Areia". Estamos à procura, e estaremos. Mas se confiarmos, vamos encontrar! Eu prometo, eu sei!
Sei que o impossível se pode alcançar e a tristeza jamais vencerá!!! Há um pedacinho de Deus em cada um e isso dá-nos um rumo certo ao coração.
No fundo, tem que partir de nós a vontade de conhecer e "nadar" em águas desconhecidas, mais fundas. Cabe-nos enfrentar o que for preciso para sermos felizes!
Temos necessidade de prolongar os momentos, de prolongar "o estar". Porquê? Acho que é porque quando algo está tão debaixo da pele não pode sair. Continua a morar dentro de nós, mas de maneira diferente. E assim será...
Como sempre, prefiro dizer "Até já", porque ainda não estou preparada para dizer "Adeus". Talvez, de facto, não tenha que dizer...
Sei que esta frase caminhará comigo sempre, quando vos vir realizados nas vossas vidas!
"Sozinhos vamos onde pudermos, juntos vamos onde quisermos"

O meu dia - o dia da criança

Sim!
Hoje também foi o meu dia.
E sabem que mais? Devia ser o dia da humanidade.
Qual é o problema de crescer e continuar a ter um bocadinho de criança dentro? Ser criança, abarca a inocência, a pureza e a verdade. E tenho a certeza de que se mantivéssemos 10% destas três características, que seriamos melhores adolescentes, melhores jovens, melhores adultos e melhores velhos.
O problema é que achamos que para crescer temos que deixar tudo isto para trás, enterrado na nossa história, e depois vivemos mal, e achamos que "eu não merecia isto". Se calhar não vivemos com a verdade, com a consciência de fazer o que é bom para mim, mas também bom para o outro.
Quando crescemos queremos tirar partido unicamente do que é bom para nós.
Não quero dizer que sejamos inocentes sempre - Inocência no sentido de nunca ver quando estamos a ser enganados. A inocência de que falo é aquela em que perante uma situação conseguimos tirar algo de bom logo da meta, porque é isso que as crianças fazem. À partida vêem o bom da situação.
A verdade, seria essencial que todos a tivessemos na vida inteira. Evitar-se-iam imensos problemas.
E sim...é isto que tento ser à medida que cresço (vou crescer até morrer) - verdadeira e ter a minha consciência tranquila.
Chega de paleio por hoje.
Fiz esta ilustração em especial para este dia... representa o Amor. Porque é o Amor que nos move!
E o Amor é inocente, puro e verdadeiro - quando sentido de verdade.