Todo o tempo do mundo

Nunca vamos conseguir ser plenamente felizes, se não aceitarmos as nossas fraquezas.
Nem sempre conseguimos perceber a dimensão das coisas em que nos propomos a dar de nós. Nem sempre entendemos que não devemos viver só para uma coisa.
Passamos os dias a correr, sem darmos o privilégio a nós mesmos de parar e olhar. Vivemos por fora, quando devíamos viver por dentro, sentir por dentro e sorrir de dentro. Impomos à nossa Vida um ritmo frenético de prazos, entregas, deadlines, coisas que têm que ser cumpridas! A pergunta é: Estás contente? És feliz?; É que estar contente é muito diferente de SER feliz.
Quando um dia re-pararmos, vemos que afinal este ritmo sufocante só nos fez mais fechados, mais pequenos e mais solitários. Precisamos de respirar.
Ser Adulto não é, e nunca será sinónimo de ser infeliz, até que nós o deixemos.
Enquanto depender de mim, não será a minha idade que me torna fechada, mas sim disponível aos outros, por saber-me uma pessoa com uma história feita de quedas mas também de vitórias.
Nunca conseguirei ser perfeita, mas hei-de conseguir ser melhor e para ser melhor, tenho que querer. E eu quero! Quero muito!
Hoje, esta música mas sobretudo esta letra andou-me muito na cabeça...
Espero que algum dia também ela faça sentido noutras vidas.



Podes-me interromper e contar a tua história
O dia que aconteceu
A tua pequena glória o teu pequeno troféu
...
Agora em tudo o que faço, o tempo é tão relativo
Podes vir por um abraço, podes vir sem ter motivo
Tens em mim o teu espaço

Até já ou...
Até sempre

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