Coimbra dos amores

Como estudante que sou, era impossivel não ter chorado nesta música. Quinta-Feira viveu-se em Coimbra uma noite cheia de emoções, muitos trajaram pela primeira vez, outros estão de partida, e outros sentem "que o desenho do adeus é fogo que nos queima devagar". Tenho imenso orgulho em trajar Coimbra, em ser Coimbra...Não consigo explicar a ninguém o orgulho que tenho em vestir este traje, o respeito que tenho! É algo com muita tradição

Quero desejar a todos os caloiros (que Domingo passaram a Pastranos) as maiores felicidades, mas que principalmente saibam honrar o que têm vestido! A Academia merece ser respeitada e amada por tudo o que é!

Mostrem sempre que a vossa capa e a vossa batina é o vosso orgulho! Em especial às minhas três afilhadas, quero desejar a maior felicidade do mundo! Que nunca, mas NUNCA deixem de sentir o Espírito Académico, que algo inexplicável! É sem dúvida a melhor altura da nossa vida!

A serenata deu-me muitas dores de costas (porque para ficar à frente é preciso ir guardar lugar cedinho) mas só por esta balada do 5to ano jurídico de 88/89, valeu MUITO A PENA, todas as dores de costas, de pés, de pernas...e claro...o grito académico é sempre aquela coisa que mostra quem somos e o amor que temos à capa e batina!

Quanto a esta Balada, eu não tenho palavras. As lágrimas escorrem-me sempre sempre. É linda! E acho que só quem está verdadeiramente dentro do Espírito Académico ou já esteve, consegue sentir cada palavra no coração!

E como por cá se diz muito (e sem querer ser suspeita) com toda a razão e o enorme amor à praxe, não posso deixar de o dizer também:

"Queima é em Coimbra, o resto são fitas"

"Sentes que um tempo acabou Primavera de flor adormecida, Qualquer coisa que não volta que voou, Que foi um rio, um ar, na tua vida. E levas em ti guardado O choro de uma balada Recordações do passado O bater da velha cabra. Capa negra de saudade No momento da partida Segredos desta cidade Levo comigo p’rá vida. Sabes que o desenho do adeus É fogo que nos queima devagar, E no lento cerrar dos olhos teus Fica a esperança de um dia aqui voltar. E levas em ti guardado O choro de uma balada Recordações do passado O bater da velha cabra. Capa negra de saudade No momento da partida Segredos desta cidade Levo comigo p’rá vida"

1 comentário:

Sara disse...

Como te compreendo...

Esta música é linda! Cada vez que a ouço (que para dizer a verdade evito muitas vezes porque já sei qual é o resultado... choro baba e ranho!), fico toda arrepiada.

Faz-nos pensar que os anos passam sem nós darmos conta e que cada ano que passa, estamos mais perto de abandonar a mais bela fase da vida de uma pessoa!

Que nostalgia... só de pensar nisto, o coração fica apertadinho e os olhos começam a querer mostrar o que nos vai na alma.

Momentos que passam, Saudades que ficam .... para SEMPRE :')