Hoje sei que "quando é que sou fraca então é que sou forte".
Sei também, que a vida que temos agora não deve ser um dado adquirido como "para sempre". Não há "para sempres". Aprendi isso de um dia para o outro.
Não me tornei amargurada nem fechada nas ideias, apenas consegui tomar distanciamento (o distanciamento necessário) para perceber que as palavras são ténues e que um simples gesto pode derrubá-las.
Vivo com mais intensidade, mas também mais contida. Ser contida, não é ser fechada. É ser mais próxima de mim, e porque não...mais próxima dos outros? Alguém dizia que só percebeu a importância do silêncio, quando teve que se calar para não magoar ninguém.
As verdades, têm muito que se lhes diga... acredito nas verdades, e continuo a acreditar nas verdades passadas... mas e o presente? No presente, essas verdades soam a estranho e desconhecido...
São tudo coisas que ao reabrir algumas caixinhas da memória, consegui reviver...não na pele, mas no pensamento. Não fazem nem bem, nem mal. Apenas são parte de mim. São a minha história...e a minha história não me envergonha. Nunca teria começado a escrever se não fosse a minha história. Nunca quis chegar a ninguém, se não a mim própria, no meio de todos estes textos passados.
Pode haver algo mais autêntico que o amor?
"(...) e mesmo que um dia, leias esta carta e as coisas não tiverem dado certo...só quero que saibas que tudo o que aqui está é verdade"
P.s. - Eu acredito, em todas as verdades.
1 comentário:
Tens uma beleza interior rara. Mantém-te assim, que o mundo bem precisa dela e de ti! :)
E esta é uma grande verdade! :D
Enviar um comentário