Uma questão de cruzes


Podia apagar o meu post anterior, pelo simples facto de o meu estado de espírito ter mudado, mas não o vou fazer!
No espaço de uma hora, a minha visão do dia mudou. Fui ao CUMN, como sempre, e tudo o que ali foi falado, parece que foi para mim.
Eu tenho a mania que cruz é só aquilo que me custa muito, que me dá dores muito grandes, e hoje percebi que a cruz pode ser de vários tamanhos.
Não estava nada animada porque estou no ultimo ano da licenciatura e tenho uma série de cadeiras que não me dizem nada, que me fazem crer que eu não nasci para isto e que me levaram andar a dizer a tarde toda: não estou motivada.
Bem, depois desta conversa das cruzes, percebi que o meu erro é não encarar as cruzes com amor. Se nas minhas entregas eu puder pôr o que sou e mesmo as coisas mais leves, então a minha cruz será leve, e mais fácil de transportar. Estar neste curso foi uma escolha, minha! Só a mim me cabe arranjar vontade e encarar o "problema" da melhor forma.
Continuo sem algumas seguranças que me ajudariam se existissem, mas o ânimo agora é outro. E a vontade também tem que ser outra.

"Quanto devemos amar? Amar até doer..." é por aqui o caminho.

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