Aqui estou eu, sou uma folha de papel vazia
Pequenas coisas, pequenos pontos
Vão-me mostrando o caminho
Às vezes aqui faz frio, às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
Às vezes aqui faz frio.
Sei que me esperas
Não sei se vou lá chegar
Tenho coisas pra fazer
Tenho vidas para acompanhar
Às vezes lá faz mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio...
Bem.vindos à minha casa
Ao meu lar mais profundo
De onde eu saio por vezes
Para conquistar o mundo
Às vezes tu tens mais frio!
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio...
No teu peito vazio
Xutos e Pontapés
Sim, às vezes faz bastante frio na nossa alma, há dias que está que nem um lago gelado, mas há sempre um raiozinho de sol a tentar romper a dureza do gelo. Há dias em que temos medo de nos dar e conquistar o mundo, talvez por preguiça, por acharmos que está tudo bem, ou que a culpa de as coisas andarem mal não é nossa. Se calhar provocamos situações e habituámo-nos a elas e queremos descartar as culpas para outros. Também eu fico imóvel com certas coisas que pessoas me dizem, ou por serem tão chocantemente boas, ou por serem tão chocantemente falsas e más. Infelizmente fico mais vezes chocada por coisas más, e sim "Faz frio".
"Tenho coisas para fazer, tenho vidas para acompanhar", pois é, o comboio da vida não pára, o que passou já passou e não volta, "O que foi não torna a ser"...É a nostalgia da infância que nos vai invadindo :)
Ó tempo volta atrás!
Rita
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