Coisas pequenas, feitas com Amor


Abri a porta. 
Sorriu para mim e fez daquele instante curtinho, uma eternidade.
O plano mudou. Sem entender muito bem como ou porquê, saltou-me à vista uma flor.
Há coisas tão pequenas, tão minimas mas tão cheias de amor.
O valor destes momentos não se pode quantificar.
Se repararmos nos gestos, seremos tão mais preenchidos. Não é pela flor, é por tudo o que está por de trás dela.

Tens de ter muita paciência. 
Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada.
A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas podes sentar-te cada dia mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
(...) disse a raposa. — Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito...

in "O principezinho" 


Já dizia a Madre Teresa de Calcutá: "Coisas pequenas, feitas com Amor"



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