Don't stay


Há muitas formas de me poder despedir.
Não sei se me quero despedir deste espaço. Sei que por hoje fico-me por aqui...mas também sei que amanhã posso voltar.
Ando simplesmente sem vontade...gostava muito de querer escrever todos os dias, porque isso era sinal de que fazia uma pausa regularmente para pensar no que ando a viver. Honestamente ando sem pensar (ou pelo menos não noto). Ou se calhar...até tenho pensado demais e não tenha precisado de escrever. Tenho visto muito do que fiz, do que era...do que já não sou, e do que, por muito que saiba que está mal, vou continuar a ser mesmo que lute muito contra isso.
Não me apetece escrever que sinto falta de algumas pessoas...apesar de ser a mais pura das verdades. Também não apetece dizer que sinto muito que se tenham afastado... mas também não quero dizer que me magoam os olhares de indiferença (que no fundo magoam). Não me apetece. Nem me apetece dizer que me falta vontade...
Estou a aceitar que é assim. "Não fiques se não queres ficar, acredita, eu vou ficar bem". Mas até que ponto ficamos bem? Até que ponto fecha a ferida da lembrança? E porque é que os outros a fecham mais depressa?

Crescer custa um bocadito não custa? Pois é...cá ando eu a descobrir ...

Olá mundo!

1 comentário:

Anónimo disse...

« Não me apetece. Nem me apetece dizer que me falta vontade...
Estou a aceitar que é assim. "Não fiques se não queres ficar, acredita, eu vou ficar bem". Mas até que ponto ficamos bem? Até que ponto fecha a ferida da lembrança? E porque é que os outros a fecham mais depressa? »

Adorei Rita. Adorei mesmo. Ando com sentimentos bem parecidos e que magoam, custam e é impossível ficarmos bem.

Um beijinho* Tatti