Assumir o que é(s)



Como dizia num dos últimos textos: Ser fácil ou difícil, é diferente de correr bem ou mal.
Ontem, como muitas vezes já aconteceu, tive a experiência de falar do que eu sou e daquilo em que acredito, a pessoas que me conhecem muito pouco.
Lembrei-me daquele texto que gosto imenso, em especial da frase: "Expor os seus sentimentos é arriscar-se a expor o seu verdadeiro eu" e eu resolvi correr o risco.
Tive que mostrar a força das minhas convicções. Mostrei-o de uma forma natural, como penso que deve ser feito, respeitando a opinião de cada um, assim como respeitaram a minha e isso foi importante. A maturidade dá-nos a força de dizer o que sentimos e o que é parte de nós, com olhos de respeito.
No entanto, senti-me sozinha naquele barco, apesar de saber que não estava, continuava a ter os Três comigo, mas não fisicamente e isso às vezes custa. Mas num milésimo de segundo, vieram-me à memória imagens de dias quentes de Agosto, em que um milhão e oitocentos mil jovens gritavam: Esta es la juventud del Papa.
Tudo fez sentido e o coração ficou quentinho!

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