A Vida é tão bonita (mesmo em dias de chuva, como o de hoje)!
Sinto-me tão agradecida por tudo o que tenho vivido. Pela minha história, pelas dificuldades, cansaços, alegrias, mas sobretudo, por tanta gente que tem cruzado o meu caminho. Tenho pessoas tão bonitas à minha volta. Apercebo-me de que a bondade nos torna mais livres. O que nos liga não se vê.
As pessoas grandes são inteiras. Não se ficam pela metade — autênticas inspirações e aspirações;
Nada se compara ao abraço de um reencontro, porque há tanta saudade no meio da eternidade da separação, que a alegria nos arrebata (se pudesse, abraçaria ainda com mais força).
Sabem que mais? A saudade não se explica mesmo... e muitas outras coisas também não. A cumplicidade anda de mãos dadas com a nossa própria entrega.
Os dias passam, a agenda é cada vez mais preenchida e para trás fica tanta gente que nos preenche. É isto que me sufoca nos meus mil afazeres diários — não poder dar o que de mais precioso e, ao mesmo tempo, controlado tenho — o meu tempo.
As minhas verdadeiras amizades não precisam de prendas caras, nem de programas sofisticados. Ao fazermos tudo ou nada, será especial. Só precisamos de tempo.
Gostava que fosse mais fácil.
Gostava de não complicar tanto...
No fundo, todos complicamos porque não aprendemos a relativizar.
"Por favor cativa-me"
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