São muito portuguesas, mas atrevo-me a dizer que são ainda mais conimbricenses.
A chuva tem um efeito qualquer, que desperta em mim toda a nostalgia de alguém que acha que o tempo, a vida passam a correr.
Hoje a nostalgia sentou-se a meu lado e deixou-se estar até me fazer abrir as dezenas de fotografias que guardo. Passeei por nomes e caras de que sinto falta. Pessoas que o quente do abraço se apagou com a distância. Para onde foram esses dias?
Senti-me pequena e frágil, com toda a sede de quem quer voltar e não pode.
Com toda a sede de alguém que percebeu que o seu lugar mudou.
Queria aninhar-me na minha mãe.
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