Namorar é isto.
É o deixar para trás as minhas "grandezas", os meus egos, a minha forma de pensar egoísta e de um "EU" nascer um "NÓS". Não deixamos de ser quem somos, somos nós — mas maiores! Somos nós com um bocadinho de alguém. Aos poucos as expressões moram debaixo da pele.
O amor ajuda-nos a repensar as nossas atitudes — não que para o fazer seja preciso namorar. É preciso irmo-nos descentrando do "eu" para vermos mais além.
Não perdemos a nossa identidade, até porque foi por ela que alguém se apaixonou por nós, mas, aos poucos vamo-nos moldando e aperfeiçoando, qual barro nas mãos do oleiro. De que serviria um namoro em que não houvesse a liberdade e o espaço para a transformação?
O compromisso não nos prende, torna-nos mais livres.
"Eu escolho ficar contigo, porque é em ti que quero apostar hoje e sempre!"
Como é que temos a certeza? Como é que sabemos que vai dar certo?
Não sabemos.
Mas confiamos de que se remarmos ambos para o mesmo lado chegaremos onde nem sequer ousámos sonhar.
1 comentário:
Está excelente mana, parabéns! (:
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