Photograph

Sei que existo quando (ainda) me emociono com coisas simples.
Simples.
Bonitas.
Pequenas.
Sei que estou viva quando me deixo tocar pela beleza.
Sei que preciso da minha sensibilidade (não só para criar mas para poder viver e me envolver.)
É bom saber que não me importo se as lágrimas se mostram no meu aconchego ou numa biblioteca cheia de gente. Porque continuo a ser eu. Aquele eu que tantas vezes parece que perdeu a alma. Aquele eu que se deixar tocar pelas coisas bonitas.
E este é o impulso.
As palavras são o motivo e a melodia também.


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