Tenho a sorte de, aos poucos, ir percebendo para onde vai o meu caminho.
Têm-se aberto várias portas nos últimos tempos e sinto-me muito grata por isso.
Sei que a alegria vem do que nos torna capazes de olhar e perceber o lado bom das coisas, mesmo naqueles dias farruscos em que o sol se escondeu de si mesmo.
O facto de a felicidade que nos habita nem sempre animar os nossos dias, não é sinónimo de que não a tenhamos construído. Simplesmente, fazem parte os dias de deserto, as frustrações e depois a aceitação. A aceitação não é o ficar parado à espera que a vida nos traga uma solução. Vejo o aceitar, como a única alternativa ao que já não se pode mais fazer.
Neste momento, não sei onde estarei no próximo ano lectivo. Sei que tenho que confiar em Deus e na Sua luz condutora e construtora. Se confiar, sei que fico bem aconchegada no colo do Pai que me ama.
Para mim a existência de Deus é tão óbvia que chega a ser quente e palpável na maravilha das pequenas coisas. Gosto de olhar para trás e perceber que os meus rumos têm sido traçados pela mão Dele. Desde que me lembro que Lhe peço: Vai-me mostrando o meu caminho, para que eu saiba sempre o que escolher;
Como já disse, o bom das frustrações é mesmo lançarmo-nos e desafiarmo-nos a procurar caminhos. Muitas vezes, depois de postar aqui alguma coisa penso: outra vez a falar de Deus, Rita; e imediatamente percebo que, se eu quero pôr Deus em tudo o que faço, Deus tem que estar nos meus dias, nos meus textos, nas minhas ilustrações e em cada serviço que eu fizer pelos outros. Mesmo que nem sempre eu consiga ver.
Hoje só quero partilhar que nem sempre tenho dias bons, nem sempre sinto o calor no peito, nem sempre confio como devia, mas agradeço por conseguir construir o caminho que se faz andando e que amanhã ou depois, o dia será melhor, menos cansativo e com mais sensação de dever cumprido.
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