As viagens....
Gosto de viagens - falo das físicas, mas também das espirituais.
Gosto especialmente dos encontros que as viagens proporcionam.
Encanta-me a promessa que está implícita de que havemos de largar os nossos afazeres para simplesmente estar com alguém.
As paisagens e o que nos rodeia preenchem-me, bem como o quente do abraço que, quase sempre, existe.
Eu gosto de pessoas. Gosto verdadeiramente de as perceber. Gosto das relações firmes e bem alicerçadas. E de, a pouco e pouco, construir o pilar da confiança.
Isto da relação é um bocadinho como as danças a pares. Vamos avançando, recuando, às vezes saindo do compasso mas, nalgum dia, nalgum momento, lá acertamos o ritmo. E depois? Depois é preciso dançar toda a vida. Porque chegará uma altura em que um de nós será mais lento e o outro mais acelarado. É aí que a verdadeira amizade se revela - na espera, na paciência, na aceitação; Saber o sítio em que o 'eu' e o 'tu' se encontram.
O que é certo, é que as amizades (durem elas muito ou pouco) deixam marcas, deixam rasto. Ficam gravadas em nós porque nos levaram um pouco e porque também deixaram outro tanto. E, talvez, o que fique das viagens seja também assim... um rasto...um sopro...
20 coisas que não nos disseram
Acabei de ler um texto que me fez muito sentido.
E, apesar de me lembrar de mais umas quantas coisas para acrescentar a esta lista, hoje fico-me por aqui:
Um dia fomos crianças adoráveis com pele macia e bochechas redondas. Um dia fomos jovens com amigos, estudos e férias intermináveis.
Um dia fomos adultos e não estávamos nada preparados para isso. Dava jeito que os crescidos nos tivessem preparado para algumas coisas que íamos encontrar, porque assim talvez a vida fosse mais fácil. Aqui fica uma lista de 20 coisas – pouco ou muito importantes – que eles não nos disseram:
Um dia fomos adultos e não estávamos nada preparados para isso. Dava jeito que os crescidos nos tivessem preparado para algumas coisas que íamos encontrar, porque assim talvez a vida fosse mais fácil. Aqui fica uma lista de 20 coisas – pouco ou muito importantes – que eles não nos disseram:
1. Trabalhar dá trabalho. Estudar dá trabalho. Fazer uma coisa bem feita dá trabalho.
2. É estúpido tentar agradar a toda a gente. É impossível forçar alguém a gostar de nós, muito menos com frases feitas e poses estudadas.
3. É impossível não errar. Sempre que fazemos uma coisa nova, vamos começar por fazê-la mal.
4. Pôr dentes debaixo da almofada não dá dinheiro. O dinheiro custa a ganhar – ainda mais do que perder dentes – mas desaparece num instante.
5. Ter medo é normal. Não há problema em sentir medo, desde que façamos o que temos a fazer, apesar do medo.
6. Não há famílias perfeitas. Cada família é funcional e disfuncional de uma forma única.
7. Não há pessoas perfeitas. Se alguém que admirávamos nos desilude, é porque estávamos iludidos.
8. Somos mais do que as coisas que fazemos. É possível ter feito asneirada e continuar a ser boa gente.
9. Vamos sofrer. O mundo não é côr-de-rosa, e há coisas que nos vão magoar. Mas não adianta nada preocuparmo-nos com isso.
10. Há coisas contagiosas. Como o bocejo, o riso ou o herpes labial.
11. As relações não são como nos filmes. Estar casado não é um mar de rosas e ninguém está sempre apaixonado.
12. Amar uma pessoa a sério dá muito trabalho. Mas vale a pena.
13. O barulho do mar não fica armazenado dentro dos búzios. Nem a água das piscinas é azul.
14. Há coisas que não mudam. Há situações e pessoas que não vão mudar, mas a nossa forma de lidar com isso pode sempre mudar.
15. Apanhar um escaldão não é sexy. Nem apanhar uma bebedeira. Nem dizer palavrões.
16. O mundo real é melhor que o virtual. A internet é simpática mas uma conversa ao vivo é melhor.
17. O papel higiénico acaba-se. Tal como todas as coisas que se compram. Só não se acaba o que não tem preço.
18. Não se pode acreditar em tudo o que nos dizem. Há quem não faça o que diz, e há quem não diga o que faz.
19. Querer estar em todo o lado ao mesmo tempo não é possível. Nem é o que nos faz mais felizes.
20. Há listas de bons conselhos que não servem de nada, porque há coisas que só se aprendem se forem vividas.
Retirado daqui
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